Novo Comandante anuncia pacote de medidas emergenciais para combater a criminalidade
Na
segunda-feira, 18, o Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão
recebe, oficialmente, o novo comandante. O coronel Aldimar Zanoni Porto,
46 anos, sendo 27 na militar, chega com a tarefa de reestruturar a
corporação, a hierarquia e resgatar a motivação dos policiais. Em meio a
ataques de facções, descontentamento dos policiais e descrença da
sociedade, coronel Zanoni Porto anunciará um pacote de medidas
emergenciais, que prometem recuperar a confiança no poder policial.
O
comandante entra em substituição ao coronel Franklin Pacheco e com o
apoio irrestrito da governadora Roseana Sarney para promover as mudanças
necessárias. Em entrevista a O Imparcial ele fala sobre o pacote de
ações em planejamento, o estreitamento da relação com a corporação e os
desafios para gerir o Comando.
O IMPARCIAL - O senhor traçou um pacote de ações e promete trazer melhorias em breve prazo. Quais as principais medidas?
Zanoni Porto – São ações voltadas a área administrativa e operacional. As administrativas dizem respeito à valorização do policial militar para que tenham motivação em prestar serviço de qualidade. As operacionais queremos desenvolver ações constantes na toda São Luís e no Estado, principalmente em áreas consideradas críticas como a Região Metropolitana de São Luís e Regiões Tocantina, do Pindaré e Cocais/Presidente Dutra. Vamos focar grandes operações, ou seja, atuaremos com a interdição, fechamento das áreas. Um grande problema que temos e vamos combater são os assaltos a ônibus. Estamos planejando uma ação para os próximos 10 dias. Estou me inteirando dos recursos e das condições que tenho para disponibilizar esse pacote de ações.
Os policiais estão apreensivos com a audácia dos criminosos e temem novos ataques, a exemplo dos ocorridos aos trailers. Como garantir a atuação destes homens?
Os trailers chegaram em 2008 com um projeto que previa três homens no trailer, dois em motos e uma guarnição em viatura. Com a falta de efetivo, houve redução saindo as motos e viaturas, não surtindo mais efeito. Vamos reformar os trailers e executar o projeto original. Nosso projeto é criar base comunitária, mas em médio prazo e a segurança precisa de ações em curto prazo como a já exposta.
As recentes ações da criminalidade mostram não haver receio de uma repressão policial. A sociedade também se mostra descrente. Como o senhor irá trabalhar para restaurar a confiança da/na polícia?
Vamos conversar com nossa tropa que tem suas reivindicações e é obrigação do Comando Geral buscar meios para solução. Não vamos aceitar indisciplina, a quebra da hierarquia, que policiais vão às ruas fazer reivindicações. Não é o local adequado, o adequado é que se vá aos quartéis e converse com o comandante para buscar os caminhos corretos. Com o projeto de motivação que vamos implantar para os policiais teremos resultado positivo deles e da sociedade.
Após os ataques, a polícia conseguiu prender alguns criminosos, inclusive os que seriam lideranças. Todos já estão identificados? Como evitar novos ataques?
Estamos identificando os executores, mas, estamos focando também nos financiadores porque este é quem contrata e quem financia as facções. Assim teremos um combate efetivo a este tipo de criminalidade. Todos os já presos – nove pessoas – já temos o modo de operação e sabemos que facções integram. Estamos mapeando as áreas em vermelha (grande risco), cinza (risco médio) e branca (áreas de menor número de ocorrências). Já foram autorizados os pagamentos de coletes, pistolas e acreditamos que agora os policiais possam defender a sociedade e a própria vida.
O senhor prega a inteiração entre comando e policiais. De que forma o senhor pretende estreitar esta relação?
Dialogando com nossa tropa. Tenho 22 anos de tropa e tenho facilidade em conversar e acreditamos que vamos marchar juntos contra a criminalidade. O trabalho é difícil, pois precisarei restabelecer alguns parâmetros da corporação.
O senhor propõe maior valorização do policial militar. Como se dará esse processo?
Vamos garantir mais condições de trabalho e fazer o acompanhamento desse policial; avaliar a lei de promoções e aços afins.
Quais as condições em que senhor encontrou a segurança? Há meios para que o senhor execute as mudanças necessárias e pretendidas?
Estou fazendo um raio ‘x’ para ter uma noção da situação e a partir daí vamos desenvolver o pacote de segurança. A partir desta segunda-feira poderei ser mais abrangente sobre essa questão.
O Maranhão tem o menor efetivo policial e menor índice per capita do país. Como mudar esse problema?
Com o concurso vamos reforçar o efetivo. Temos autorização do secretário de Segurança para estreitar o prazo de formação dos policiais, mas, claro, sem prejudicar a qualidade dessa formação, e assim podermos atura com esse efetivo. O efetivo é de 7.500 mais 9.500 do concurso, teremos um bom quadro. Se supre? Nunca está bom, pois a demanda é muito grande. O necessário seria mobiliar todas as viaturas e teríamos um efetivo qualitativo.
O que o senhor apontaria como maior desafio na condução da segurança pública?
O IMPARCIAL - O senhor traçou um pacote de ações e promete trazer melhorias em breve prazo. Quais as principais medidas?
Zanoni Porto – São ações voltadas a área administrativa e operacional. As administrativas dizem respeito à valorização do policial militar para que tenham motivação em prestar serviço de qualidade. As operacionais queremos desenvolver ações constantes na toda São Luís e no Estado, principalmente em áreas consideradas críticas como a Região Metropolitana de São Luís e Regiões Tocantina, do Pindaré e Cocais/Presidente Dutra. Vamos focar grandes operações, ou seja, atuaremos com a interdição, fechamento das áreas. Um grande problema que temos e vamos combater são os assaltos a ônibus. Estamos planejando uma ação para os próximos 10 dias. Estou me inteirando dos recursos e das condições que tenho para disponibilizar esse pacote de ações.
Os policiais estão apreensivos com a audácia dos criminosos e temem novos ataques, a exemplo dos ocorridos aos trailers. Como garantir a atuação destes homens?
Os trailers chegaram em 2008 com um projeto que previa três homens no trailer, dois em motos e uma guarnição em viatura. Com a falta de efetivo, houve redução saindo as motos e viaturas, não surtindo mais efeito. Vamos reformar os trailers e executar o projeto original. Nosso projeto é criar base comunitária, mas em médio prazo e a segurança precisa de ações em curto prazo como a já exposta.
As recentes ações da criminalidade mostram não haver receio de uma repressão policial. A sociedade também se mostra descrente. Como o senhor irá trabalhar para restaurar a confiança da/na polícia?
Vamos conversar com nossa tropa que tem suas reivindicações e é obrigação do Comando Geral buscar meios para solução. Não vamos aceitar indisciplina, a quebra da hierarquia, que policiais vão às ruas fazer reivindicações. Não é o local adequado, o adequado é que se vá aos quartéis e converse com o comandante para buscar os caminhos corretos. Com o projeto de motivação que vamos implantar para os policiais teremos resultado positivo deles e da sociedade.
Após os ataques, a polícia conseguiu prender alguns criminosos, inclusive os que seriam lideranças. Todos já estão identificados? Como evitar novos ataques?
Estamos identificando os executores, mas, estamos focando também nos financiadores porque este é quem contrata e quem financia as facções. Assim teremos um combate efetivo a este tipo de criminalidade. Todos os já presos – nove pessoas – já temos o modo de operação e sabemos que facções integram. Estamos mapeando as áreas em vermelha (grande risco), cinza (risco médio) e branca (áreas de menor número de ocorrências). Já foram autorizados os pagamentos de coletes, pistolas e acreditamos que agora os policiais possam defender a sociedade e a própria vida.
O senhor prega a inteiração entre comando e policiais. De que forma o senhor pretende estreitar esta relação?
Dialogando com nossa tropa. Tenho 22 anos de tropa e tenho facilidade em conversar e acreditamos que vamos marchar juntos contra a criminalidade. O trabalho é difícil, pois precisarei restabelecer alguns parâmetros da corporação.
O senhor propõe maior valorização do policial militar. Como se dará esse processo?
Vamos garantir mais condições de trabalho e fazer o acompanhamento desse policial; avaliar a lei de promoções e aços afins.
Quais as condições em que senhor encontrou a segurança? Há meios para que o senhor execute as mudanças necessárias e pretendidas?
Estou fazendo um raio ‘x’ para ter uma noção da situação e a partir daí vamos desenvolver o pacote de segurança. A partir desta segunda-feira poderei ser mais abrangente sobre essa questão.
O Maranhão tem o menor efetivo policial e menor índice per capita do país. Como mudar esse problema?
Com o concurso vamos reforçar o efetivo. Temos autorização do secretário de Segurança para estreitar o prazo de formação dos policiais, mas, claro, sem prejudicar a qualidade dessa formação, e assim podermos atura com esse efetivo. O efetivo é de 7.500 mais 9.500 do concurso, teremos um bom quadro. Se supre? Nunca está bom, pois a demanda é muito grande. O necessário seria mobiliar todas as viaturas e teríamos um efetivo qualitativo.
O que o senhor apontaria como maior desafio na condução da segurança pública?
Aumentar a motivação dos policiais da tropa e reduzir os índices de criminalidade no Maranhão e temos todo o apoio da governadora.
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